A intolerância à lactose é um tema que desperta grande interesse nas pessoas. Principalmente no Brasil, onde cerca de 40% da população apresenta algum grau de intolerância ao açúcar que está naturalmente presente no leite e derivados, como os queijos. Para sanar as dúvidas dos nossos clientes nós preparamos uma lista de mitos e verdades sobre o assunto. As informações apresentadas são de estudos conduzidos pela RG Nutri. De acordo com a RG Nutri, um dos grandes problemas que portadores de intolerância têm que enfrentar é abrir mão do valor nutricional proporcionado pelos laticínios, pois retirar os queijos da dieta pode causar carência de alguns nutrientes. Os leites e seus derivados são alimentos fonte de proteínas de boa qualidade e apresentam ótima quantidade de vitaminas e minerais essenciais à manutenção da saúde, como cálcio, fósforo, magnésio, zinco, selênio, vitamina A e as vitaminas do complexo B.
Cabe ressaltar que, ao abrir mão de laticínios, o consumidor é obrigado a repor os ingredientes, tendo que consumir uma grande quantidade de outros alimentos ou mesmo fazendo uso de suplementos, principalmente cálcio, mineral importante na formação e densidade dos ossos. Confira a lista completa de mitos e verdades e tire suas dúvidas:
1. Alergia à proteína do leite e intolerância à lactose são a mesma coisa.
Mito. As pessoas com alergia ao leite geralmente apresentam lesões cutâneas, coceiras, sintomas respiratórios, além de distúrbios gastrointestinais, pois elas possuem anticorpos que reagem às proteínas do leite, identificando-as como invasores estranhos ao organismo. Algumas reações são bastante severas. Já as intolerantes à lactose apresentam distúrbios gastrointestinais, como enjôo, flatulência, diarréia, causados pela deficiência na produção da enzima lactase, que tem a função de digerir o açúcar do leite, a lactose.
3. Um indivíduo não pode desenvolver o distúrbio alimentar ao longo da vida.
Mito. A intolerância à lactose pode ser congênita ou então surgir com o passar dos anos, sendo que muitas pessoas eram obrigadas a abrirem mão do prazer e da nutrição proporcionados pelo leite e, principalmente, pelos queijos, importantes fontes de cálcio, entre outros nutrientes gradativamente. Para essas pessoas, já há produtos desenvolvidos sem lactose.
2. Há vários níveis de intolerância à lactose.
Verdade. Há três tipos de intolerância à lactose. Sendo eles:
A – Deficiência primária
Tipo mais comum;
Tendência natural na diminuição da produção de lactase, com o avançar da idade;
Fato mais evidenciado em algumas raças (negros, ameríndios e asiáticos) e menos comum em outras (branca).
B – Diminuição enzimática secundária a doenças intestinais
Bastante comum em crianças no 1º ano de vida;
Ocorre devido à diarreia persistente;
Morte das células da mucosa intestinal;
Intolerância temporária até a reposição das células.
C – Deficiência congênita da enzima
Defeito genético muito raro, no qual a criança nasce sem a capacidade de produzir lactase.
4. O diagnóstico deve ser realizado por um médico.
Verdade. O diagnóstico é realizado por meio de testes específicos. Caso a pessoa tenha os sintomas e suspeite que eles estejam ligados à ingestão de lactose, é importante procurar um médico e explicar a situação. O acompanhamento médico é extremamente importante. Com o diagnóstico correto, é possível adaptar as dietas e ajustá-las de acordo com a condição específica de cada pessoa.
5. Há cura para a intolerância à lactose.
Depende. A deficiência na produção da lactase pelo organismo acontece ao longo da vida, pois é normal que o ser humano produza menores quantidades dessa enzima na medida em que envelhece. Esse processo é natural e não há como revertê-lo e sim controlá-lo pela dieta. Porém, existem casos em que a intolerância à lactose está associada a alguma outra doença, como a Doença Celíaca. Assim, ao tratarmos a doença celíaca, a intolerância à lactose desaparece e o paciente volta a poder ingerir produtos lácteos normalmente.
6. Pessoas com intolerância à lactose não devem consumir queijos.
Depende. O teor de lactose nos queijos é variável, principalmente devido ao processo de maturação, ou seja: o tempo que o queijo “envelhece” antes de chegar ao consumidor.
A maturação pode ser considerada quase um ritual em que os queijos ganham cor, sabor, aroma e textura, dependendo de cada tipo, em função de diversos processos físicos, bioquímicos e microbiológicos. Gruyère, Estepe, Gorgonzola, Provolone e Parmesão são alguns exemplos dessa categoria de queijos. Durante a maturação, a lactose é fermentada, gerando ácido láctico e outras substâncias. Assim, quanto maior o tempo de maturação, menor o teor de lactose, podendo chegar a zero.
É justamente por isso que nos queijos frescos, como Minas Frescal, Cottage e Ricota, ou nos queijos com pouco tempo de maturação, como o delicioso queijo Recheado Bom da Fazenda, a lactose ainda pode ser encontrada, e por isso, deve-se tomar cuidado ao ingeri-los, caso você seja intolerante à lactose. Como já havíamos mencionado em outras matérias do blog, a informação de que os queijos Bom da Fazenda possuem lactose está destacada na cor rosa, em todos os rótulos.
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Fonte: Site Goiabada de Marmelo; Pesquisa: RG Nutri